O despertador tocou às cinco da manhã. Não tinha descansado muito, mas tinha de me levantar.
O dia da viagem tinha finalmente chegado. Estava a menos de 16 horas de ver de novo o meu melhor amigo.
A viagem para o aeroporto foi calma e silenciosa. As últimas palavras proferidas pela minha mãe, antes de entrarmos no carro foram: “tens a certeza que levas tudo aquilo a que tens direito?”
Verifiquei as minhas malas pela terceira vez.
Chegámos ao aeroporto.
Quando foi a altura de embarcar a minha mãe despediu-se com um “até já” melancólico, e, iria jurar que lhe tinha visto uma lágrima a nascer no cantinho do olho.
Abracei-a, e fui-me embora.
O voo estava 45 minutos atrasado. Já estava á espera que isso acontecesse, portanto levei um livro para me distrair enquanto esperava.
Quando entrei no avião, sentei-me, meti o telemóvel em modo voo e coloquei os phones nos ouvidos. Estava a ouvir Cold dos Crossfade.
A viagem foi calma. Escolhi não ver os filmes, e a comida não era propriamente gourmet, por isso não comi muito.
Adormeci a meio da viagem, por isso, não senti o tempo a passar. Acordei quando me pediram para colocar o cinto de segurança, pois íamos aterrar.
Aterramos em San Diego, onde vivia Andrew.
Ele já estaria á espera no aeroporto?
* * *
Não me enganei. Não tive dificuldades em reconhece-lo. Usava o mesmo penteado desde as últimas férias da Páscoa. Tinha crescido uns centímetros desde a ultima vez que o vira, e já estava um pouco mais alto do que eu.
Quando me viu, correu para mim e abraçou-me.
- Estás mais alto- fiz notar.
- Sim, já te ultrapassei – disse ele rindo-se.
- Andrew… Estás a sufocar-me…
Ele parou o abraço tipo quebra-nozes e pediu desculpa com um sorriso.
- Onde estão as tuas malas? - Perguntou
- Ali ao fundo…
Pelos vistos estava também mais forte.
Fomos buscar as malas, e fiz questão de levar a minha bolsinha de ombro e o necessaire.
Ele alombou com as minhas duas malas até ao carro, onde o seu pai nos esperava impacientemente.
- Hello – cumprimentei o senhor.
- Hi- disse ele sorridente.
Tinha-me esquecido de perguntar a Andrew se o sei pai sabia falar ou não português. Provavelmente não saberia, mas visto que iria ter uma hóspede portuguesa em casa, podia ter aprendido uma, ou duas palavras em português.
Seguimos pela auto-estrada, e a conversa no carro seguia animada.
Participei inúmeras vezes, não tendo bem a noção dos erros gramaticais que de vez em quando cometia.
Percebi que tínhamos chegado quando o Sr. Leto parou o carro.
A casa era igual a todas as outras desse bairro, pintada em tons de bege, e com portas e janelas de madeira escura. Todas as casas possuíam um pequeno pátio na parte da frente e outro na parte de trás onde, segundo o que Andrew me dissera, existia uma piscina.
Entrámos na casa e a gata zarolha de Andrew veio ter comigo.
Este fez-me a visita guiada á sua casa.
Havia três pisos, o rés-do-chão, onde existia a cozinha, a sala, o escritório e uma das casas de banho, o primeiro andar, onde ficavam os 3 quartos e uma suite, e o sótão, ou o “quarto dos jogos”, como lhe chamava Andrew e o irmão mais novo, Josh.
Andrew mostrou-me também o quarto de hóspedes, onde eu iria ficar. Era espaçoso, tinha uma cama de casal, duas mesinhas de cabeceira e estava decorado em tons de azul-marinho e verde-esmeralda.
Nas traseiras para além da piscina, havia também uma casa numa árvore, que eu achei amorosa.
Andrew deixou-me por momentos sozinha e aproveitei para desfazer as malas. Olhei para o relógio do meu telemóvel. Não tinha rede, como já previra.
Calculei quantas horas seriam de acordo com o fuso horário de 8 horas (segundo lera). Estava perto da hora em que normalmente jantaria, se estivesse em Portugal.
A que horas comeriam os californianos?
Não demorei muito a descobrir, porque passados 10 minutos, ouvi a voz da Sra. Leto a chamar-nos para a mesa.
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Esclarecimentos
Fanfic é a abreviação do termo em inglês fan fiction, ou seja, "ficção criada por fãs". Trata-se de contos ou romances escritos por terceiros (...)
source : wikipédia.
Sim, é isso mesmo. Não me perguntem pelo Andrew, não me perguntem se vou ou não á califórnia. Todo o tipo de informação presentes nesta fanfic é ficção, e qualquer semelhança com a realidade é pura coincidencia.
O Andrew, a sua familia, a Joana... não existem e não me inspirei em ninguém para lhes dar vida.
Também queria pedir desculpa pela fraca qualidade deste capitulo. A informação que tinha não era muita. Sinto que lhe faltam promenores, mas , hey? escrevi isto ás 2 da manhã, please give me a break. u.u'
Queria também agradecer a todos aqueles que me têm dado apoio. É por vocês que continuo a escrever . :D
xoxo , Inês. <3
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