Querido Tu;
Realmente não deves ter noção do impacto que as tuas palavras têm no meu inconsciente.
Relamente não deves saber o quanto preciso da tua amizade. E eu realmente ainda não tenho a noção do quanto foste falso para mim todo este tempo. Devia desprezar-te e odiar-te. Mas não o faço. Apenas vou guardando estas pequenas coisas que me fazes e dizes para mim, como se fossem recortes de revistas. Talvez penses que não te esqueci, mas a verdade não é essa.
E desejo-te sorte para o futuro. Sim, muita sorte. Talvez essa sorte substitua o vazio com que vais ficar, depois de todo este circo acabar.
Querida Tu;
Como é óbvio, não poderia escrever para o teu parceiro romântico, sem escrever, também, para ti.
Não sei o que se passa contigo e com a tua mente distorcida. Percebes tudo ao contrário. Não mando ninguém chamar-te o que quer que seja. Se o fazem é de livre e espontânea vontade.
É muito fácil condenar alguém se se souber apenas uma parte da história. Uma parte bastante conveniente, diga-se de passagem. Mas o mais dificil é ser-se imparcial. Coisa que não estás, de todo, disposta a ser.
Muito bem, esse problema é teu. Mas um conselho: não acredites em tudo o que ele te diz. Metade das coisas que sai da sua boca não passam de mentiras. Mesmo aquelas doces palavras. Repetidas centenas de vezes sempre a raparigas diferentes. Não devias acreditar em nenhuma delas.
Porque um dia isso acaba. Sim, e ai vais ver que não passas de só mais uma.
Mas enfim, tu é que sabes. Já estive no teu lugar e sei do que falo.
Dizes que quero o rapaz que é teu, e que me sinto culpada. Não podias estar mais enganada. É o que te digo. Os seus julgamentos são precipitados, não devias acreditar no que ele te diz.
Mas bem, da tua mente distorcida tratas tu. Sou uma criança? Oh, sim, claro! E a moral para falar, onde ficou?
Não fals com clareza sobre mim. Tentas atingir-me, mas não consegues. Deves ver-me como uma grande ameaça não é?
Seja como for. Vozes de burro nunca chegarão ao Céu.
Cumprimentos.
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